Sobre um destino missionário perigosamente ignorado.

A obra missionária frequentemente desperta imagens de destinos exóticos e de aventuras românticas em terras distantes. Este ideal tem seu valor, não há dúvida, mas é apenas uma parte da missão global que nos foi confiada. Enquanto muitos olham para os confins da terra, um campo missionário igualmente vital e talvez mais urgente é negligenciado: o campo da retaguarda, da mobilização, do suporte e do preparo. Este campo está aqui, em agências de mobilização como a Missão AMME, e nos escritórios executivos de cada agência missionária.

Classifico as agências missionárias em duas categorias essenciais: as agências de mobilização ou origem, e as agências de envio ou destino. Ambas são absolutamente necessárias para ajudar as igrejas na obra missionária. As agências de envio trabalham para que os missionários cheguem e permaneçam no campo, mas sem o trabalho diligente e dedicado das agências de mobilização, a obra não teria início. As agências de origem, como a Missão AMME, despertam e preparam a igreja e seus vocacionados para irem ao campo. Elas trabalham incansavelmente para motivar, ensinar, suprir e apoiar cada igreja na visão missionária.

Paulo, em Romanos 10, faz quatro perguntas retóricas que destacam a necessidade tanto das agências enviadoras quanto das mobilizadoras: As duas primeiras perguntas certamente suportam o trabalho do envio, “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar?”, mas as perguntas seguintes enfatizam a necessidade de mobilização, “E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?”. Sem aqueles que pregam, o trabalho no campo distante não será eficaz. Mas, sem aqueles que despertam, treinam, suprem e apoiam os que pregarão, como eles sequer se disporiam a ir? A obra missionária começa aqui, com aqueles que trabalham para mobilizar a igreja a enviar outros.

Jovens vocacionados, a missão mobilizadora é tão vital quanto a missão enviadora. O chamado para motivar, treinar, suprir e apoiar a igreja é um chamado missionário legítimo e urgente. Precisamos de obreiros dedicados ao ensino, comunicação, administração e tantas outras atividades que são consideradas por muitos como “não missionárias”, mas que são fundamentais para o cumprimento da missão. Se faltam obreiros que valorizem o trabalho na origem, como os confins da Terra serão alcançados? Sem missionários dedicados a mobilizar a igreja para enviar a outros, a obra missionária será impedida. Precisamos de você, para dizer que o seu chamado é aqui, neste campo. O seu trabalho na retaguarda permitirá que o Evangelho seja pregado a todas as nações até os confins da terra.

A Missão AMME, como agência mobilizadora, convida você a considerar o chamado para o campo aqui. Ajude-nos a superar a enorme falta de obreiros dedicados ao ensino, comunicação, internacionalização, tecnologia, administração e suporte. Seu trabalho permitirá que muitos outros sejam enviados, que o Evangelho seja pregado e que o Reino de Deus avance. Jovens vocacionados, o campo é aqui. O chamado é agora. Junte-se a nós nesta missão vital de preparar, motivar e capacitar a igreja para enviar obreiros aos confins da Terra. Transforme sua vocação em ação, aqui, onde o trabalho começa e de onde a missão se expande.
A obra missionária precisa de obreiros dedicados tanto no campo de origem quanto no campo de destino. Precisamos de jovens vocacionados que vejam o valor e a urgência da missão de retaguarda. É um chamado para todos que desejam fazer a diferença no Reino de Deus, ajudando a preparar e enviar outros para os confins da Terra. O campo é aqui. O seu chamado é agora. Junte-se a nós e faça a diferença onde tudo começa. Visite a página de oportunidades para servir com a AMME em https://missaoamme.org/sejaummissionario/. Sua dedicação aqui vai possibilitar que o resto do mundo seja alcançado.

Foto de José Bernardo

José Bernardo

Fundador e presidente da missão AMME

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